Um trabalho realizado em parceria entre a DAE S.A. e a Polícia Ambiental realizou na tarde dessa segunda-feira, 12 de março, a soltura de 2.000 alevinos da espécie Curimbatá.
Os alevinos foram soltos num tanque no qual ficarão sem a presença de outras espécies de peixes até o crescimento para não sofrerem os perigos dos predadores. A soltura faz parte do “Projeto Jundiá de Engorda de Alevinos para Repovoamento da Represa de Acumulação”.
O Tenente da Polícia Ambiental Pedro Alessander Barbboza explicou que os peixes são provenientes de um termo de ajuste de conduta. “Tivemos um caso de infração ambiental e como medida compensatória o infrator entregou 2.000 alevinos”.
Segundo José Antônio, um dos responsáveis pela manutenção e cuidados dos tanques e peixes, depois de alguns meses os peixes serão soltos na represa. “Daqui uns oito meses eles já terão peso e tamanho suficientes para enfrentarem a cadeia alimentar natural. O Curimbatá ajuda no repovoamento, sendo o predador de peixes menores como lambari”.
No processo de engorda os alevinos serão alimentados duas vezes ao dia com ração para crescimento. O Engenheiro Agrônomo Fábio Gaspar explica que além do isolamento, outra medida importante á a presença de uma rede protetora em cima do tanque. “As garças alimentam-se de alevinos e um estudo mostrou que um animal desses, na fase adulta, pode chegar a comer 150 alevinos por dia. A rede impede que isso aconteça”.