Sempre pensando na manutenção e reflorestamento das áreas de preservação, a DAE mantém o Viveiro de Mudas nativas, que atualmente produz uma média de 40 mil mudas por ano.
O projeto foi implantado em 2001 e tem como principal objetivo manter e reflorestar áreas de preservação. No início eram produzidas, em média, 20 espécies de árvores nativas. Hoje, segundo o biólogo responsável Martin de França Silveira Ribeiro, são mais de 100 espécies entre nativas, frutíferas e exóticas. “Atualmente cultivamos até mesmo mudas ornamentais”, comenta.
Dentre as nativas estão espécies como Angico, Pau Jacaré, Pau Viola, Pau Brasil, Ipê Roxo, Ipê Amarelo, Aroeira. Já frutíferas são Pitanga, Amora, Jambo, Goiaba, Araçá, Manga. E nas exóticas estão Pata de Vaca, Escova de Garrafa, Uva Japonesa, entre outras.
A produção das mudas segue um ciclo que se inicia com o plantio das sementes no berçário. “Essa é uma estufa onde as sementes são germinadas e as mudas permanecem de três semanas a um mês, em seguida vão para outra estufa, já de maneira correta para crescerem (dentro de saquinhos apropriados) e já ficarem preparadas para serem doadas. Nesta estufa as mudas ainda permanecem por mais três meses até estarem prontas para sempre plantadas”, explica Martin.
O cuidado com as plantas é rigoroso. A irrigação das estufas é feita quatro vezes por dia. “As mudas são irrigadas durante dez minutos, a cada duas horas. Esse é o tempo necessário para que toda a muda seja irrigada e sem que fiquem enxarcadas”, explica o biológo.