A DAE está modernizando a Estação de Tratamento de Água do Anhangabaú (ETA A) com a construção de uma “caixa de equalização”, que tem a função de homogenizar os produtos usados no tratamento de água.
A caixa tem 14,5 metros de largura por 26 metros de comprimento e profundidade de 4,35 metros. “A caixa funciona como misturador do cloro, poliortofosfato, cal hidratado e flúor. Após o processo estes produtos permanecem por cerca de 10 minutos nesta caixa que dá a medição exata da vazão da Estação”, explicou Devanir Mondo, engenheiro sanitarista e gerente de tratamento de água da ETA A.
Com a instalação da caixa, que cujo investimento foi de aproximadamente 750 mil reais, a ETA, segundo Mondo, ganha mais mil metros cúbicos de reservação de água tratada. “Temos 21 mil metros cúbicos (2 reservatórios) de reservação e com a caixa vamos ganhar mais mil metros”, comentou.
Também foram instalados três medidores na entrada das adutoras de 1.000, 600 e 250 milímetros. De acordo com Mondo, são dois medidores ultra-sônicos que ficarão na entrada das adutoras de 1.000 e 600 e um eletromagnético na de 250 milímetros. “Com estes medidores poderemos verificar exatamente o quanto chega de água na ETA A”. Os medidores têm 98 metros de desnível geométrico (altura) e custaram cerca de 80 mil reais.
Reuso de água, média de 1.500 m3/dia
Há algum tempo a DAE vem fazendo o reaproveitamento de uma média de 1.500 m³ de água/dia na Estação de Tratamento de Água do Anhangabaú (ETA A). Essa economia deve-se a reutilização da água que é reaproveitada após a limpeza dos filtros.
Ao todo são oito tanques para filtração usados no processo de tratamento de água. Para a limpeza de cada um é utilizado aproximadamente 300 m3 de água. Diariamente cinco filtros são lavados, totalizando 1.800 m3 de água.
Para a lavagem é fechada a passagem de água que ainda está em processo de tratamento. Depois disso é ligado o soprador que agita e mistura a água no tanque, fazendo com que os fólicos se desprendam e assim eliminados. Aí o tanque recebe a água já tratada e armazenada no reservatório, fazendo a limpeza . Essa água, misturada aos fólicos que foram soltos, é despejada num tanque, onde passa pelo processo de decantação.
O reuso, o reaproveitamento da água, acontece após o processo de decantação e depois que os fólicos são depositados no fundo do tanque. Essa mesma água é devolvida para a ETA e passa novamente por todo o processo de tratamento.
O resultado desse processo, em números, representa uma economia média de 1.800 m3, quantidade suficiente para abastecer cerca de 1.800 residências por dia.