Primeira fase das obras do alteamento do Pinheiro estão na reta final

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Primeira fase das obras do alteamento do Pinheiro estão na reta finalAs obras iniciais para a duplicação da Represa de Acumulação da DAE estão em fase de finalização. O alteamento da estrada do Pinheiro teve início em junho deste ano e a previsão é que para em 20 dias (sem chuvas) a primeira fase seja entregue.

Para a execução da obra foram realizadas as intervenções de limpeza do terreno, aterramento e alteamento. Para essa fase da obra foi feita acompanhamento passo a passo. Segundo o engenheiro responsável pela obra, João Viveiros, foi realizado o controle tecnológico do solo. “Amostras do solo foram coletadas regularmente e analisadas para verificar a obediência aos padrões técnicos de compactação”.

O ponto mais alto do alteamento está 2,70 metros acima em relação à antiga estrada. João conta que atualmente a represa está na cota de 710 metros. “O projeto inicial é que nível suba mais 3 metros. Nós só poderemos utilizar a cota total quando as obras estiverem finalizadas, pois se fizemos isso hoje o leito será inundado. Também temos a previsão de uma margem livre que poderá chegar a 715 metros em épocas de chuvas, evitando o transbordamento e desperdício, além de aumentarmos nossa capacidade de armazenamento”.

Além disso, também foi necessário fazer o reforço no rio Jundiaí-Mirim, para que a estrada fosse alteada por cima. Para garantir segurança reforçada foram instaladas gabiões de proteção para evitar que as águas desse rio exerçam sua força e aos poucos deteriorassem as obras.

Outro material usado foi o geotextil, que faz a ‘filtragem’ da água da chuva que cai em cima da estrada, que acaba por levar terra junto com ela e que pode acarretar em erosões.

A próxima fase é a construção da ponte para a passagem por cima do Rio Jundiaí, que fará a interligação da estrada do Pinheirinho. Além disso, para que toda a área seja inundada ainda é preciso a desapropriação das propriedades, remoção das famílias, alteamento da estrada de Itatiba e limpeza total da área.

Parque da Cidade – É importante lembrar que a duplicação da represa não acarretará em problemas no Parque da Cidade, que foi projetado e criado para a preservação das margens da represa, unindo com a grande área de lazer para a população.

Dessa forma não existem riscos do Parque da Cidade ser alagado. Atualmente ele já conta com uma margem para que a cota de água seja aumentada, mesmo em épocas de chuvas.

Dados – A ampliação da represa visa antecipar a demanda futura de abastecimento e dar continuidade ao planejamento das ações da DAE para garantir água com qualidade para os próximos 100 anos.

A represa de acumulação ocupa hoje uma área de 1,4 milhão de m2 e volume de 5,5 bilhões de litros. Após a conclusão das obras de duplicação passará a ter capacidade de 12,5 bilhões de litros de água. Para a execução das obras são investidos R$ 15 milhões, incluindo as desapropriações, que estão em andamento.