DAE apresenta laudo sobre a água para a Câmara dos Vereadores

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DAE apresenta laudo sobre a água para a Câmara dos VereadoresO superintendente da DAE, Eduardo Pereira, o Diretor de Operações, Milton Takeo Matsushima e a Chefe do Laboratório de Qualidade da Água, Tânia Rita Ferraretto e o consultor Luiz Henrique Orta de Macedo compareceram a Câmara dos Vereadores na manhã da sexta-feira, 11 de janeiro, para entregar o laudo sobre a qualidade da água e esclarecer eventuais dúvidas dos vereadores, mesmo após ter respondido os questionamentos que a Casa enviou no final do ano passado.

Luiz Fernando Machado explicou que a iniciativa partiu da própria empresa responsável pelo abastecimento de água da cidade. “Eduardo Pereira entrou em contato comigo na terça-feira, pedindo que os recebêssemos para a entrega dos laudos”.

O superintendente explicou que quando a carta enviada pelo legislativo foi respondida, em 28 de dezembro de 2007, alguns resultados ainda não eram de conhecimento da empresa. “Hoje estamos aqui com laudos de outras amostras que foram coletadas durante o período e principalmente para tranqüilizar a população de que em nenhum momento a água distribuída pela DAE colocaria em risco a saúde dos munícipes. O problema do odor foi gerado pela proliferação de algas, devido ao arraste de sedimentos, ocasionado pelas fortes chuvas que caíram na cidade no final do ano passado”.

Pereira ainda explicou que o problema existiu e ainda está presente na represa. “Para evitar futuros problemas, contratamos a empresa Bioalgas desde o dia 09 de janeiro, para que seja feito o monitoramento hidrobiológico da represa. O principal objetivo é montar um banco de dados das algas existentes no local”.

Milton Takeo falou sobre a possibilidade de alguns pontos da cidade ainda sentirem um pouco de gostou e/ou odor na água. “Em certos bairros pode acontecer de ainda existir bolsões da água tratada há dias, dessa forma o odor e gosto ainda são perceptíveis, mas certamente devem sumir com a renovação da água no cotidiano”. Milton falou sobre a aplicação de carvão ativado na entrada da água bruta na Estação de Tratamento de Água. “Continuamos com o procedimento para evitar que o problema volte, pois a alta luminosidade e a claridade da água presente na represa podem propiciar a proliferação das algas novamente”.

Monitoramento – A Chefe do Laboratório, Tânia Ferrareto salientou que a DAE não distribuiria água para a cidade se tivesse qualquer suspeita de que colocaria em risco a saúde da população. “Fazemos o monitoramento de cloriformes quatro vezes por semana na ETA e, além disso, temos 400 pontos de coleta de amostras de água espalhadas pela cidade. Controlamos minuciosamente os níveis do padrão de potabilidade da água”.