Jundiaí encontra-se numa situação confortável quando o assunto é disponibilidade de água, há cerca de 13 anos a cidade não enfrenta problemas com racionamento, apenas paralisação na distribuição de água devido à manutenção das redes. Mas essa condição só é possível devido à construção da represa de acumulação, que hoje tem capacidade para 5,5 bilhões de litros de água e vai passar para 12 bilhões na entrega das obras de duplicação.
No dia 28 de março, a represa completa dez anos, data essa marcada devido à chuva de 50 mm que encheu a represa. O Diretor de Operações, Engenheiro Milton Takeo Matsushima lembra que a inundação deu-se antes do esperado. “Já havíamos realizado a limpeza pesada da área, com a forte chuva a represa encheu-se e seria um desperdício abrir as comportas e tirar a água que acumulou”, conta.
As obras para a construção da primeira fase da represa de acumulação iniciaram em 1995, com a construção da barragem, casa de bombas do Jundiaí-Mirim, 50 casas do Parque dos Ingás. O investimento total foi de R$ 79,5 milhões, somente em desapropriação foi R$ 31,6 milhões e na barragem R$ 20 milhões.
Atualmente Jundiaí capta 1.307 litros de água por segundo e a capacidade de bombeamento da casa de bombas para ETA é de 2.500 litros por segundo.