Após o reconhecimento do Instituto Trata Brasil e da comprovação de que Jundiaí trata 100% do esgoto produzido e recolhido na cidade, a DAE S/A tem ainda mais motivos para comemorar a Semana do Rio Jundiaí, que consta no calendário oficial da cidade.
Apresentando índices de eficiência detidos por poucas cidades no mundo, Jundiaí encontra-se numa situação muito privilegiada em relação ao saneamento básico. Hoje coleta e afasta 97% do esgoto na cidade e desse montante 100% é tratado e reciclado.
Os efluentes finais são lançados na natureza com remoção de 94% da carga orgânica, o que possibilitou a volta da vida ao rio Jundiaí.
O lodo acumulado nas lagoas de decantação da Estação de Tratamento de Esgoto de Jundiaí, localizada no Jardim Novo Horizonte, é reciclado e sanitizados. Com rigorosa supervisão e acompanhamento o material é aplicado como fertilizantes no cultivo de cana-de-açúcar e eucaliptos, cujos produtos finais não são de consumo humano.
Logo após o lançamento do esgoto no rio Jundiaí é possível encontra o peixe que deu origem ao nome da cidade, o Bagre Jundiá. A espécie sofreu ameaça de extinção no rio Jundiaí na década de 90. Mas devido à construção da ETEJ e da devolução do esgoto à natureza com apenas 4% da Carga Orgânica o ilustre habitante voltou a viver no rio Jundiaí e ser encontrado logo após o lançamento do efluente final.
A presença de peixes só não é maior por causa da falta de tratamento do esgoto, que é lançado in natura no rio Jundiaí pelas cidades de Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista. Dessa forma o Rio já entra poluído no município.