No próximo dia 7, o ex-estagiário de Engenharia Ambiental da DAE S.A., Gabriel Netto Lopes, irá apresentar seu Trabalho de Conclusão de Curso, na Universidade São Francisco, em Campinas. O diferencial de seu TCC, no entanto, é que ele foi todo contextualizado em uma iniciativa que o rapaz desenvolveu dentro da empresa: a coleta seletiva.
O projeto teve como tema a ‘Implantação de coleta seletiva na empresa DAE’ e foi estruturado, de acordo com o autor, em revisão bibliográfica, por meio da utilização de modelos já implantados, e também do que prega a A3P (Agenda Ambiental na Administração Pública), que combate o desperdício de recursos naturais e incentiva ações como economia de energia, substituição de insumos e a própria coleta seletiva. “Meu grande objetivo era unir um interesse da DAE com o que eu podia oferecer, como elaborar esse projeto”, conta , lembrando a diminuição do impacto ambiental almejada pela DAE. “Instituir a coleta seletiva foi uma das soluções que colaboraram para isso”, ressalta.
Segundo Lopes, seu estágio o ensinou a gerenciar e estruturar novas medidas, como remediar problemas ambientais e lidar com eles. “Com a coleta seletiva, conseguimos aumentar o tempo de vida útil dos aterros sanitários, pois tiramos os materiais recicláveis deles”, afirma.
Funcionamento
Desde janeiro deste ano, a DAE conta com latas de lixo separadas por tipos, distribuídas em locais estratégicos da empresa. Ao todo, são cinco recipientes em cada ponto, que recebem, separadamente, plástico, vidro, papel, metal e lixo comum (orgânico), sendo as cores de cada um diferenciadas para fácil assimilação.
O material coletado é enviado para o Armazém da Natureza, localizado no Distrito Industrial de Jundiaí que, por conta de uma parceria com a Prefeitura Municipal, faz a separação e triagem do que foi recolhido e encaminha para diversas organizações que atuam com reciclagem.
Para Lopes, tal atitude contribui de forma eficiente e simples para a preservação ambiental. “Essa é uma maneira eficaz de gerenciar os resíduos sólidos passíveis de reciclagem, além de ser um programa fácil de se implantar por todos. Separando e destinando corretamente o lixo, prejudicamos menos o meio ambiente”, pontua.