Nova adutora para o distrito é realizada por método não-destrutivo

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Nova adutora para o distrito é realizada por método não-destrutivoA DAE S.A. está instalando a primeira adutora de grande extensão, no método não-destrutivo. A obra faz parte do Programa de Ampliação da Rede e vai ampliar a oferta de água bruta para o Distrito Industrial, que passa a receber mais 550 litros de água por segundo.

Esta adutora, com 7.200 metros de extensão, sai da Represa 1, cruza a rodovia Vereador Geraldo Dias, Parque da Represa, encontra a Via Anhanguera, passa pela avenida das Indústrias, atravessa a Rodovia dos Bandeirantes e chega até a avenida Prefeito Luiz Latorre. Ao longo de todo esse trajeto, não será necessário abrir o pavimento. Por este método não-destrutivo, a cada 190 metros, no mínimo, são abertos pequenos pontos onde mergulha-se os tubos de PEAD (Polietileno de Alta Densidade), de 630 mm, interligados um ao outro por termofusão.

A vantagem deste método, segundo o diretor presidente da DAE S.A., Wilson Roberto Engholm, é não ter que quebrar o pavimento asfáltico para a instalação da adutora, principalmente nestes trechos de grande circulação de veículos, como as rodovias. “Também traz benefícios para o meio ambiente”, diz. “A interferência é mínima.”

A obra foi iniciada em 14 de maio e tem previsão de término em setembro.

Não destrutivo

O método não destrutivo é utilizado em obras da DAE, sempre que possível. Atualmente é aplicado em quatro travessias de rede de esgoto na rodovia Engenheiro Constâncio Cintra, na rodovia Hermenegildo Tonoli, na transposição da rede de esgoto nas rodovias Anhanguera e Bandeirantes e na instalação do interceptor de esgoto do córrego do Cecap. Também é aplicada na instalação de sifões (travessia em cursos d’água).

A primeira obra de adutora feita por este método foi a instalação de um trecho entre a Rua Barão de Teffé, cruzando a avenida Jundiaí, até a Manoela Lacerda de Vergueiro. “Foram 200 metros de obra, mas sem intervenções que ocasionassem, por exemplo, problemas no trânsito”, explica o gerente de obras de água e esgoto, Valter Maia.

Segundo ele, esse método tem muitas vantagens, mas não pode ser utilizado em todos os lugares, por conta de vários fatores, entre eles, a interferência de elementos pré-existentes como redes de água, de esgoto, de gás, de águas pluviais e linhas telefônicas. É o caso da região mais antiga da cidade, o Centro da cidade, onde é necessário retirar o pavimento para poder realizar a obra. “Como são redes muito antigas, precisamos abrir o pavimento para saber o que vamos encontrar.”