A DAE Jundiaí está concluindo a restauração ecológica das áreas do Parque da Cidade e do entorno da represa. Desde que o projeto foi iniciado, em 2015, foram plantadas 40 mil mudas de árvores em uma área de 42 hectares.
Desta área total, 8.5 hectares estão dentro do Parque da Cidade, no terreno usado para empréstimo de terra durante a construção da represa de abastecimento do município.
As árvores, quando crescidas, irão transformar a atual paisagem e permitir a conexão entre as diferentes áreas verdes que existem no local. Com isso, será possível formar corredores ecológicos e permitir a continuidade dos espaços plantados.
“A recuperação é de extrema importância para formar um cinturão verde de proteção para a represa, reduzindo as interferências externas”, explica o diretor presidente da DAE, Jamil Yatim.
São cerca de 80 espécies, entre elas, dedaleiro, açoita cavalo, ipês, paineira e cedros, entre outras. De todas, 30% são zoocóricas, aquelas que produzem frutos e atraem os animais.
Com este reflorestamento, o Parque da Cidade está atingindo outro nível de ocupação, com maior o espaço plantado, maior variedade de animais e plantas.
Neste local já estão sendo encontrados vários tipos de animais como: ratão do banhado, furão, coelho, ouriço cacheiro, gato do mato, bugiu, gambá, lagarto e além dos mais conhecidos como saguis e capivaras.
Por ser uma área grande e com várias espécies, o Parque da Cidade vem sendo procurado, inclusive, para a soltura de animais que passaram por tratamentos na Associação Mata Ciliar. Nesta semana, foi solto no local um carcará, que estava com problemas em uma das patas. No local também já foram soltas espécies como gambá, siriema e quiriquiri. “O parque oferece as condições necessárias para que estes animais sejam inseridos de volta à natureza”, explica Jamil. “E com projetos como este, de recuperação, conseguiremos unir os pequenos fragmentos verdes do Parque, possibilitando que se tornem novos redutos ecológicos para os animais que habitam aquela área.”