Uma conferência municipal, realizada nesta quarta-feira (19), na sede da DAE Jundiaí, marcou a apresentação do diagnóstico e do prognóstico do Plano Municipal de Recursos Hídricos (PMRH), desenvolvido pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP). O encontro reuniu ambientalistas e representantes da Cetesb, Consórcio PCJ, Conselhos Municipais, entidades de classe, centros educacionais e Prefeitura de Jundiaí, além da equipe técnica da DAE.
“Para a DAE, este é um plano estratégico, que vai definir ações concretas para preservamos cada vez mais nossos recursos hídricos, mantendo Jundiaí na vanguarda do saneamento nacional”, avaliou o diretor presidente da DAE, Eduardo Santos Palhares, que ainda relembrou as ações desenvolvidas para melhorar o abastecimento na cidade.
“Ampliamos a reservação de água bruta em mais um bilhão de litros e agora estamos construindo quatro novos reservatórios de água tratada, além de realizarmos a reforma de mais um equipamento, o que vai aumentar a segurança hídrica em nosso município.”
A elaboração do PMRH atende ao Plano Diretor do Município que, no parágrafo 1º, inciso II, prevê a elaboração do Plano de Gestão de Mananciais e Bacias Hidrográficas, “a fim de garantir o uso sustentável da água, essencial para perenidade e qualidade de vida da população de Jundiaí, ao definir as possibilidades e limites dos usos desse recurso natural”.
Para o gestor da Unidade de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Prefeitura de Jundiaí, Sinésio Scarabello Filho, a elaboração do Plano é mais um passo dentro do planejamento realizado por Jundiaí e que fez com a que a cidade alcançasse este patamar em saneamento.
“Ações continuadas, desde a implantação da represa, permitiram que Jundiaí tivesse uma situação confortável em relação ao abastecimento. O Plano de Recursos Hídricos vem dentro deste contexto: planejarmos o futuro”, acredita.
Ações e metas
De acordo com o diretor de Mananciais da DAE, Martim Ribeiro, mais uma conferência sobre o PMRH está programada. “Nesta próxima conferência, a ideia é discutirmos os planos de ação para a gestão adequada e consciente dos recursos hídricos. Entendemos que um bom plano deve ser validado pela sociedade”, afirma.
Para a elaboração do PMRH, a equipe da FESP utilizou dados de diversos órgãos: além da DAE, informações do governo federal, Prefeitura de Jundiaí, DAEE, Cetesb, PCJ e Fehidro foram empregadas. “O documento vai abordar a disponibilidade e a utilização dos recursos hídricos, de forma integrada ao zoneamento e planejamento urbano, para constituir uma política pública eficiente, visando a segurança hídrica em seus aspectos quali-quantitativos”, detalha o diretor.