Em função de obras realizadas pela DAE, a Estação de Tratamento de Água do Anhangabaú (ETA-A) vai ampliar sua capacidade de tratamento. Atualmente, a capacidade total é de 1.800 litros por segundo e, dentro de até 20 meses, será de até 2.400 litros por segundo. O investimento é de R$ 11 milhões.
“São obras para otimizar o espaço de tratamento com troca de sistemas e equipamentos, além da impermeabilização dos decantadores, novos aparelhos de filtragem e a renovação do sistema para floculação. Também já planejamos um novo sistema de segurança e adequação do sistema contra incêndios da Estação”, detalha o diretor de Operações da DAE, Valter Maia.
Junto à ETA, está em construção mais um reservatório de água tratada, com capacidade de armazenar 10 mil m³ de água. Será o quarto reservatório localizado na Estação. “A ETA-A é essencial na operação do abastecimento em nossa cidade. Dali, sai 95% da água utilizada no abastecimento do município, que é distribuída para 53 reservatórios. Em breve, serão mais três em funcionamento, na própria ETA, no Fazgran e no Jardim Carlos, além da reforma do R13, no Distrito Industrial”, afirma o diretor presidente da DAE, Eduardo Santos Palhares.
Melhorias
Também está em andamento a implantação da Estação Pressurizadora de Água Tratada (EPAT) na ETA-A, que tem como objetivo aumentar a velocidade de reposição de água do reservatório elevado, que abastece a zona alta do Anhangabaú. A obras da EPAT tiveram início em março, com investimento de R$ 1,2 milhão, e devem ser concluídas em cinco meses.
Além disso, em função do aumento da capacidade de tratamento na Estação, a DAE vai substituir o barrilete, estrutura responsável pela distribuição da água tratada aos reservatórios que integram a unidade. O barrilete antigo, com diâmetro de 1.000 mm e executado em aço, será trocado por um novo, com diâmetro de 1.200 mm, em ferro fundido.
A verba para ampliação da capacidade de tratamento da Estação de Tratamento de Água do Anhangabaú integra um contrato assinado entre a Prefeitura de Jundiaí, a DAE e a Caixa Econômica Federal.
Com investimento total de R$ 59 milhões, o pacote inclui ainda as obras de esgotamento sanitário nas regiões do Champirra e Mato Dentro, ações de combate a perdas de água e a formulação do projeto executivo e licenciamento ambiental do novo sistema de abastecimento de água do Vetor Oeste, que será composto por três novas represas.