Moradora no Bom Jardim há 24 anos, a dona de casa Maria Elena Ribeiro elogia a chegada da rede de esgoto. “Nós precisávamos muito de rede de esgoto em nosso bairro, por isso essa obra é uma benção”, comemora ela, que acompanha dia a dia o avanço da obra da DAE no bairro. No total, serão 1.070 metros de interceptores e 6.263 metros de redes coletoras implantadas naquela região.
A obra no Bom Jardim é a primeira de um pacote de saneamento que envolve, ainda, o Vale do Cebrantes e os loteamentos Roseira, Tarantella e Portão do Castanho. A previsão é de que a execução seja concluída em oito meses.
“Os investimentos em Saneamento garantem qualidade de vida e saúde para a população. Jundiaí tem 100% do esgoto que é coletado, tratado. E, as poucas áreas rurais que restam, estão com obras para a implantação. Somente no Bom Jardim, 250 famílias serão beneficiadas”, comenta o prefeito Luiz Fernando Machado.
Além da qualidade de vida, Maria Elena conta que a rede de esgoto vai trazer economia. “A fossa gera um gasto muito alto, pois temos que limpar pelo menos uma vez por semana. A rede de esgoto vai melhorar a aparência do nosso bairro. Era a obra que estava faltando para nós”, diz.
A implantação de interceptores e rede de esgoto no Bom Jardim, que também beneficiará famílias dos loteamentos Marchi e Ypê, teve início em junho. Cerca de 250 famílias deixarão de usar fossa para ter acesso à rede de esgoto.
O agente comunitário Fernando Aparecido de Mattos, que mora no bairro desde 1995, afirma que esta é a realização de um sonho. “Um sonho não só para mim, mas também para todos os moradores do bairro que lidam com os problemas gerados pela fossa, além dos altos gastos todos os meses”, avalia. “As obras vão valorizar nossos imóveis e preservar o meio ambiente.”
Os recursos são destinados pelo governo federal, por meio de seleção pública, tendo como agente financeiro a Caixa Econômica Federal. Somente no Bom Jardim, o investimento é de aproximadamente R$ 1,4 milhão.