O Serviço Social e a área de Educação Ambiental da DAE Jundiaí deram início, este mês, a um projeto social no Anhangabaú. O foco são as instituições localizadas no bairro, entre as quais o Lar Nossa Senhora das Graças, o Lar Galeão Coutinho e o Instituto Luiz Braille. Apresentações teatrais, palestras, oficina sobre hortas caseiras e visitas à Estação de Tratamento de Água do Anhangabaú (ETA-A) integram a iniciativa.
De acordo com a chefe da Seção de Serviço Social, Gláucia Noguero de Moraes, a empresa contratada (MZ Estudos e Projetos Ltda) está, neste momento, fazendo contato com as instituições do bairro. Esta semana, eles visitaram a ETA-A e conheceram de perto como funciona o tratamento.
“Nosso objetivo é aliar o trabalho social à inclusão, levando idosos do Lar, pessoas com deficiência visual do Braille e até pessoas em situação de rua, atendidas pelo SOS, para conhecer de perto como funciona a operação do abastecimento e o tratamento de água na cidade”, diz.
A ação ainda vai contribuir com os programas de educação ambiental realizados pela DAE, como o Águas de Jundiaí. Uma maquete interativa sobre a ETA-A e outra maquete sobre cobertura florestal estão previstas, além da aquisição de bonés, mochilas e botons e da produção de um folder e de um banner.
“Estamos planejando 20 visitas monitoradas à Estação, 20 apresentações teatrais sobre uso consciente de água, dez palestras sobre descartes de resíduos e consumo sustentável e mais dez oficinas de horta caseira”, detalha o encarregado de Educação Ambiental da DAE, Danilo Resende de Moraes.
A ação social decorre de um contrato de operação de crédito firmado com a Caixa Econômica Federal, com recursos do FGTS, para a realização de obras de ampliação da capacidade de tratamento na ETA-A. No local, foram realizadas a reforma das instalações, a impermeabilização dos decantadores e a substituição do barrilete de alimentação dos reservatórios e dos sistemas de agitadores e decantadores.