A DAE Jundiaí realiza, no próximo dia 19, na sede da empresa, uma audiência pública para discutir o Plano Municipal de Recursos Hídricos (PMRH). Quem tiver interesse em participar, pode fazer a inscrição no dia do evento, que ocorrerá das 9 às 13 horas, no Auditório Planeta Água.
De acordo com o diretor de Mananciais da DAE, Martim Ribeiro, serão debatidos o diagnóstico e o prognóstico do PMRH, que estão disponíveis para conhecimento da população e entidades no site da empresa (daejundiai.com.br/pmrh).
“Após a audiência, o próximo passo será a definição das metas do Plano de Recursos Hídricos”, afirma. Segundo ele, a previsão é de que o PMRH, que atende ao Plano Diretor do Município, seja concluído até o final de março.
A equipe técnica da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP), responsável pelo trabalho, vai coordenar a apresentação. Os estudos para elaboração do Plano já foram debatidos em encontros com membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema) e do Conselho Municipal de Política Territorial (CMPT).
Disponibilidade hídrica
O PMRH vai traçar um panorama sobre a disponibilidade hídrica da cidade, avaliando os cenários de demanda atual e futura, além de ser uma das diretrizes, dentro do Plano Diretor, para o desenvolvimento e a gestão ambiental de Jundiaí.
O documento vai abordar o abastecimento da cidade em diversos pontos, incluindo a previsão das vazões de captação de água superficial e subterrânea para abastecimento urbano dentro de um período de 20 anos, redução de perdas, racionalização dos recursos e quantidade de carga poluidora, além de também conter mapas de riscos e de proteção das áreas de mananciais.
O PMRH será norteado por cinco eixos: disponibilidade hídrica, uso e ocupação do solo, bacias hidrográficas, mananciais atuais e potenciais e realidade social. “Toda a sociedade, além dos órgãos envolvidos com a questão ambiental, está convidada a participar da audiência. É um momento importante para falarmos sobre os recursos hídricos da nossa cidade, o que afeta a todos”, avalia Ribeiro.