A DAE S.A. está modernizando o sistema de lacre dos hidrômetros em toda a cidade. Cerca de 15 mil exemplares antigos, de fio de nylon com chumbo, foram substituídos por novos modelos, com abraçadeiras de plástico azul. A troca dos lacres é realizada junto com a dos hidrômetros com mais de sete anos de uso.
O objetivo é garantir a integridade dos aparelhos. Com os novos tipos de lacre, violações como inversão e alterações internas no mecanismo do hidrômetro são dificultadas. “Estudamos essa mudança para combater as violações”, afirma o diretor-presidente da DAE, Wilson Roberto Engholm. Segundo ele, o funcionamento regular dos medidores de consumo de água é importante não apenas para a empresa, mas também para os munícipes.
Além de evitar as fraudes, os novos lacres não permitem que os hidrômetros sejam retirados do local onde estão instalados e são visíveis à distância, o que facilita a constatação da falta deles e, consequentemente, a autuação para regularização da situação.
O gerente de Controle de Perdas da empresa, Osmar Raphael, lembra que a troca dos lacres não gera custo algum para a população e que, para ser efetivada, é necessário que alguém esteja na residência para receber a equipe da DAE. “Caso não tenha ninguém, voltamos em outro dia”, diz.
Bairros como Jardim Santa Gertrudes, Jardim Danúbio, Centro e Cecap já passaram pela intervenção que ocorre simultaneamente em toda a cidade.
Programa de Combate às Perdas – A troca dos hidrômetros e, consequentemente, dos lacres faz parte do Combate às Perdas, programa caracterizado pelo conjunto de ações que diminuem as perdas de água produzida que não chega ao consumidor.
Os aparelhos com mais de sete anos de funcionamento são trocados, pois têm vida útil, conforme o desgaste natural das peças. Depois de um tempo não marcam mais o consumo com precisão e isso dificulta a constatação de eventuais vazamentos internos.
Dentro do Programa, a DAE realiza ainda o remanejamento das redes de distribuição em ferro galvanizado (antigas) do leito carroçável para os passeios (calçadas); a operação Caça-Vazamentos, na qual são utilizados aparelhos e ferramentas que detectam vazamentos não-visíveis, que ainda não chegaram à superfície e podem ocorrer até o cavalete; e a instalação de aproximadamente 100 Válvulas Reguladoras de Pressão (VRPs). Esses aparelhos são responsáveis por diminuir significativamente a pressão das tubulações que a água percorre, o que evita rompimentos e vazamentos.