DAE comemora data com palestras e exposições no Parque da Cidade

Publicada em

DAE comemora data com palestras e exposições no Parque da CidadeDentre os dias 25 e 28 deste mês é comemorada a “Semana do Rio Jundiaí” e para marcar a data a DAE realizará palestras e exposições no auditório do Parque da Cidade. No dia 22, das 9 às 16h30, na antiga lanchonete, acontecerá uma exposição de desenhos e redações, confeccionados por alunos de ensino médio das escolas da região por onde percorre o rio Jundiaí, além de maquete do rio.

As palestras acontecerão no auditório sempre às 14 horas. No dia 25, a engenheira civil e gerente de tratamento de esgoto da DAE, Maria Auxiliadora Pedro Dib falará sobre as redes de esgoto. Segundo ela, a palestra mostrará o caminho que o esgoto percorre, da saída do rio até a chegada na Estação de Tratamento de Esgoto de Jundiaí (ETEJ). “Falarei sobre a execução das obras, dos coletores de esgoto, da manutenção das redes de esgoto, enfim farei uma explainação geral do assunto”, explicou.

Já no dia 26, o gerente da agência da Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo – Domênico Tremaroli, falará sobre a “Qualidade do Rio Jundiaí”. No dia 27, a chefe do laboratório da ETEJ, Agnes Nunes, explicará sobre todas as etapas de tratamento do esgoto realizados pela ETEJ.

Concurso

Os desenhos e as redações expostas no Parque são resultado de um concurso realizado entre escolas municipais e os Sesis de Jundiaí. A escola interessada em participar deve entrar em contato com o Núcleo de Meio Ambiente do Parque da Cidade, pelo e-mail n.meioambiente@daejundiai.com.br ou pelo telefone (11) 4522-0766.

Os desenhos devem ser feitos em cartolina branca e as escolas deverão escolher apenas um desenho por classe, que deverão ser entregues até o dia 21, na administração do Parque. Os 30 mais votados receberão medalhas e o primeiro lugar ganhará um MP3. O tema deverá ser “A importância do Rio Jundiaí”. Os desenhos expostos serão votados pelos visitantes do Parque onde depositarão suas opiniões em uma urna que estará localizada no local da exposição.

As redações seguem os mesmos critérios dos desenhos diferenciando apenas o modo de votação, esteas serão votadas por uma comissão que irá votar na melhor redação. Os resultados serão divulgados no dia 28 de setembro, às 14 horas.

Onde há vida

De todas as cidades que são margeadas pelo Rio Jundiaí, em seus 123 quilômetros de extensão, apenas Jundiaí conseguiu vencer o desafio de implantar um sistema para impedir que os despejos de esgotos fossem lançados “in natura”. Isso resultou numa diminuição de parte da carga poluidora.

Não por acaso, Jundiaí conquistou essa possibilidade de tentar resgatar parte da vida do Rio. Essa luta teve início há cerca de 27 anos com a instalação do CERJU – Comitê de Estudos e Recuperação do Rio Jundiaí – um trabalho que reuniu as participações do Governo do Estado, Prefeitura Municipal, DAE e indústrias. Na época várias cidades manifestaram interesse, mas no final apenas Jundiaí conseguiu manter o compromisso e tocou os projetos adiante.

O início das ações foi pautado por investimentis na construção de uma Estação de Tratamento de esgoto e a instalação de 14 quilômetros de emissários margeando o Rio para canalizar os despejos de efluentes e transportar a carga gerada na cidade. Foi assim que cumpriu ao ditado “fazendo a sua parte”.

Em meados de 1996m a Companhia Saneamento de Jundiaí, vencedora da concorrência pública para a construção da planta garantiu um salto de qualidade para o município ao inaugurar a ETEJ no bairro Novo Horizonte, em 1998.

Tudo isso começou a ser dicutido há 27 anos. Hoje, a carga poluidora despejada no Jundiaí, de Mairiporã a Salto, chega a quase 24%. E só não é maior porque a ETEJ retira cerca de 94%, promovendi uma expectativa melhor para as próximas cidades, como Indaiatuba.

Existe uma perspectiva concreta da CETESB, órgão que vem fiscalizando o cumprimento das metas de saneamento de cada município que até 2011 as cidades vizinhas estejam dividindo o mesmo cenário que hoje acontece em Jundiaí, onde um dos poucos trechos do Rio Jundiaí consegue ter vida.