O Prefeito Ary Fossen e o vice-prefeito João Fernando Chaves Rodrigues receberam da DAE o Plano Diretor de Abastecimento de Água de Jundiaí, das mãos do Presidente, Eduardo Palhares, Diretor de Operações, Milton Takeo, Diretor Financeiro Luiz Fernando Camargo Petroni e Diretor Administrativo, Elder Salles.
O último Plano Diretor de Abastecimento de Água de Jundiaí foi realizado há quase 40 anos. Sentindo a necessidade de identificar os principais requisitos para cumprimento dos objetivos e suas interfaces com os programas da DAE e de outras entidades comprometidas com a manutenção, preservação e recuperação dos recursos hídricos das bacias de interesse, a DAE, por meio de licitação, contratou a empresa Consórcio Encibra S.A. e High Tech Consults para o estudo de desenvolvimento do Plano Diretor de Abastecimento de Água de Jundiaí. O trabalho foi desenvolvido entre junho de 2007 e julho de 2008.
O Prefeito Ary Fossen comentou sobre o estudo. “Esse é um grande avanço para a cidade. Jundiaí é privilegiada em saneamento, pois os últimos prefeitos realizaram investimentos que colocaram o município numa situação confortável. O Plano Diretor veio para atualizar nossos técnicos sobre as condições hídricas da cidade e mostrar as ações a serem tomadas”.
Para Eduardo Palhares é importante o cumprimento de todas as etapas apontadas pelo trabalho. “O Plano era uma necessidade de muitos anos. Esse estudo não pode deixar de ser revisto a pelo menos cada cinco anos e deve ser cumprido na sua integralidade. O fator determinante para a sua execução é ter um bom orçamento, para que a água de Jundiaí continue como uma das mais baratas do país e de ótima qualidade”.
Os estudos tiveram como base um crescimento populacional médio – considerando o período de 2000 a 2005 – de 1,39% ao ano, que Jundiaí tem garantia de água até o ano de 2038.
O Plano Diretor prevê um horizonte de garantia de água para a cidade até o ano de 2038, utilizando os recursos existentes atualmente. Após esse período, para manter o abastecimento de água será preciso elevar ainda mais a cota da represa de acumulação, utilizar o manancial do Caxambu e principalmente as águas do Vetor Oeste, que são provenientes da Serra do Japi.
“Para manter a qualidade de vida que Jundiaí tem hoje será preciso captar água de outras bacias”, explica Milton Takeo. O diretor ainda enfatiza a necessidade de se intensificar o combate às perdas físicas.
Mananciais – A análise qualitativa dos mananciais superficiais aponta que a qualidade de água da Bacia do Rio Jundiaí-Mirim está com valores elevados de cor, turbidez, condutividade elétrica e coliformes fecais, devido à atividade humana.
Houve a detecção de presença de detergentes provenientes de esgotos domésticos e/ou atividades industriais.
Os afluentes que apresentam piores condições são Córrego da Roseira, Ribeirão da Toca, Ribeirão Ponte alta e Córrego do Areião.
Estação de Tratamento de Água – Na análise geral a principal unidade de abastecimento da cidade não apresenta grandes problemas. No entanto é preciso realizar mudanças na área destinada à cloração da água, que deve ser revista e transferida para outro local, dentro das próprias instalações, para maior segurança operacional e de controle de acidentes.