Dentro do programa de redução de perdas físicas e melhorias no abastecimento de água e coleta de esgoto de Jundiaí a DAE visa proporcionar mais um salto na tecnologia aplicada nas redes da cidade, com projeto para a troca das tubulações de ferro fundido para PEAD (Polietileno de Alta Densidade), um material mais resistente e flexível, que reduz os vazamentos.
O PEAD é um dos melhores produtos encontrados hoje no mercado para ser aplicado em redes, seja de água, esgoto. O material já é usado na rede de gás encanado, garantindo mais segurança à população.
Devido à sua flexibilidade os tubos de PEAD não se rompem devido a possíveis movimentos do terreno, pois o material acomoda-se com as variações que possam acontecer.
Outra vantagem no uso do material é a linguagem universal que existe conforme as cores dos tubos. Azul, preto ou preto com listras azuis são utilizados para a distribuição de água. Preto com listras ocres para esgoto e amarelo ou laranja para gás encanado. Essa classificação é muito importante para as equipes identificarem as redes no momento da abertura de valas.
Pensando no futuro, a DAE em parceria com uma empresa fornecedora do produto, realizou apresentação da tecnologia e material para algumas equipes de manutenção da empresa. Os colaboradores se interessaram e aproveitaram para eliminar dúvidas sobre o material que brevemente será implantado nas redes da cidade.
Segundo o Diretor de Manutenção e Obras, Antonio Araújo, a DAE tem projeto para iniciar o uso do PEAD na cidade para os próximos anos. “Hoje o mercado está mais propício para a aquisição do material, que teve redução de preço. Sabe-se que o PEAD nos proporciona uma garantia de 50 anos, dessa forma os gastos com manutenção são reduzidos drasticamente”, explica.
Araújo ainda lembra que o município de Porto Alegre conta com mais de 90% de sua rede em PEAD. “O índice de manutenção nessa capital é muito baixo, o que futuramente vai acontecer em Jundiaí também”. Ele ainda comenta que até para o transporte o material apresenta vantagens. “A tubulação pode vir enrolada e em maiores extensões, o que conseqüentemente também reduz a probabilidade de vazamentos, pois se pode diminuir o número de peças utilizadas na extensão da rede e as perdas físicas, um problema enfrentado pela DAE atualmente e que está sendo combatido pela administração”, finaliza.