DAE apresenta projeto de implantação de redes a moradores do Bairro Bom Jardim

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DAE apresenta projeto de implantação de redes a moradores do Bairro Bom JardimA reunião com os moradores do Bairro Bom Jardim aconteceu no salão paroquial da Capela Nossa Senhora do Carmo, dia 1 de Março às 10 horas e contou com a presença de 80 moradores.

Estiveram presentes o presidente da DAE S/A Eduardo Santos Palhares, o Superintendente Eduardo Pereira e o Diretor de Manutenção de Obras, Antônio Araújo. Compareceram também o Vereador José Antônio Kachan e representantes da Secretaria Municipal para Assuntos Fundiários da Prefeitura de Jundiaí, Diniz Baldin e Márcio Galafassi. Essa foi apenas a primeira de uma série de reuniões que serão necessárias para atingir o objetivo de implantar redes de esgoto e de água no bairro.

Os dirigentes da reunião esclareceram várias questões pertinentes à execução das obras e responderam uma série de dúvidas sobre o assunto. Orientaram os moradores presentes a regularizar antes a situação de seus lotes na Prefeitura. “As ligações de água e esgoto somente serão feitas em áreas já regularizadas e em conformidade com a Secretaria de Assuntos Fundiários. Isso é pré-requisito para que a DAE tenha autorização para iniciar as obras no bairro”, afirma Eduardo Palhares. Ele diz também que as obras de implantação das redes não serão fáceis, tampouco rápidas, mas a DAE vem ampliando sua capacidade de tratar água e esgoto e está mais do que capacitada para isso.

O Superintendente Eduardo Pereira alertou os moradores para o risco das construções irregulares. “A DAE S/A tem agido ostensivamente contra os parcelamentos de solo clandestinos e construções irregulares na Bacia Hidrográfica do rio Jundiaí-Mirim. Tudo isso, para preservar a qualidade da água de nossos mananciais. Até agora 53 parcelamentos já foram regularizados. A Assessoria Jurídica da DAE tem 104 ações judiciais de demolição em trâmite junto ao Fórum de Jundiaí, e já ganhou 4 processos dessa natureza. Os proprietários não puderam evitar a demolição de suas construções, que estavam em área de proteção aos mananciais. Já é um resultado significativo que inibe tentativas de permanecer na impunidade”, diz. Eduardo também enfoca o custo-benefício dessa obra, que trará um salto na qualidade de vida de uma população que até hoje se utiliza de fossas e poços.

Segundo o líder comunitário João Dadi, morador do bairro há 20 anos, os moradores estão interessados e satisfeitos com o anúncio dessas obras, porque sabem que isso trará valorização aos seus imóveis, e aguardam o andamento das negociações para o início da implantação das redes.

A comunidade tem de assinar um documento comprometendo-se em regularizar todos os lotes. Cada morador tem que aprovar as obras. Quem se negar a isso poderá sofrer processo da Promotoria Pública e até perder seu terreno.

Os moradores deverão contratar uma empreiteira para executar as obras e vão pagar apenas pela tubulação que passar por dentro de seu lote, o que significa apenas 15% da obra. Os outros 85% restantes, relativos às redes principais que passarão sob ruas e avenidas serão custeados pela DAE, que se compromete a entregar o projeto à empreiteira escolhida pelos moradores e a fiscalizar a execução das obras.

O pároco da região, Norberto Savietto, também vê com bons olhos a inciativa. “Para uma primeira reunião, o encontro foi muito positivo. Agora é só resolver questões específicas de regularização de lotes e definir como será o rateio do custo das obras entre os moradores. A prioridade com certeza é a rede de esgoto”, salienta.