A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (ARES-PCJ) deliberou o reajuste de 8,06% nas tarifas de água e esgoto e de 6,99% para os demais serviços realizados pela DAE Jundiaí (veja em https://goo.gl/Rrmpy6). A correção passa a vigorar em todas as contas com vencimento em maio.
O reajuste é baseado na análise contábil dos dados da DAE e foi autorizado após estudos técnicos, econômicos e financeiros realizados pela ARES-PCJ. Foram considerados para a análise, usando fórmula paramétrica definida pela Agência Reguladora, os investimentos informados pela DAE Jundiaí, os comparativos dos dados contábeis de receitas e custos/despesas, bem como os cálculos do custo médio praticado, da tarifa média praticada e da tarifa média necessária.
“A correção é necessária para garantir uma receita suficiente para cobrir os custos operacionais, a qualidade dos serviços prestados e os investimentos praticados para ampliar a segurança hídrica do município. A aprovação pelo órgão regulador é importante para que as tarifas assegurem tanto o equilíbrio econômico-financeiro do prestador de serviços de saneamento, como a modicidade tarifária proporcionada aos usuários”, explica o diretor Financeiro da DAE Jundiaí, Evandro Biancarelli.
A tarifa de água para as residências que possuem faixa de consumo de até 10 m3 por mês passará dos atuais R$ 20,47 para R$ 22,12. Na categoria comercial, a correção do consumo mínimo de 15 m3 será de R$ 53,65 para R$ 57,97 e, para o setor industrial, o mínimo de 50 m3 passará de R$ 361,17 para R$ 390,28. Nas tarifas de coleta, afastamento e tratamento de esgoto o reajuste aplicado será o mesmo.
As contas de água são compostas por tarifas de água tratada, esgoto (coleta e afastamento) e tratamento de esgoto. Para a categoria residencial, com faixa de consumo mínimo, o valor fechado passará de R$ 44,41 para R$ 47,99.
O reajuste das tarifas era praticado anualmente no mês de feveiro. No entanto, a gestão anterior não cumpriu os procedimentos dentro do prazo, ficando a cargo da atual administração dar andamento aos trâmites. “Com esse atraso, a empresa perdeu três meses de correção, o que prejudicou o orçamento da DAE em 2017”, informa Evandro.