Os veículos que compõem a frota da DAE Jundiaí – entre carros comuns, caminhões e viaturas de empresas terceirizadas – receberam, na manhã de 31 de maio, adesivos referentes à proibição de fumar, em cumprimento à Lei Estadual nº 13.541. A ação faz parte da campanha “Tabagismo é doença e necessita de tratamento”, promovida pelo Serviço Social da DAE em parceria com a Prefeitura de Jundiaí e contou com o apoio da Seção de Transporte e Segurança do Trabalho.
Os colaboradores escolhidos para fazer a adesivação são a prova de que deixar o cigarro faz bem à saúde, dá qualidade de vida e melhora a relação com a família. Nelson Donizeti Botan, motorista da DAE, fumou durante 20 anos. Há dez anos, decidiu parar. “Foi questão de opinião. Coloquei na cabeça e parei. A família agradece”, conta.
Ele adquiriu o hábito em casa, com parentes que fumavam. “Não entendia que não era uma coisa boa. Hoje, há dez anos sem fumar, descobri que o gosto da comida é outro e a disposição também. Quem fuma deve largar logo porque não faz bem.”
O técnico em segurança do trabalho Adriano Denny Rozante fumou por 30 anos. Há 1,4 ano, decidiu parar por amor à filha, Sofia Vitória. “Quero ver ela crescer e se formar.” Segundo ele, desde que largou o cigarro, Sofia, que tem 4 anos, ficou mais próxima. “Antes ela não ficava muito comigo, por conta do cheiro do cigarro. Hoje estamos sempre juntos”, comemora.
Além de incentivar que os fumantes deixem o cigarro de lado, a ação teve também o foco de reduzir os problemas com o fumo passivo.
O trabalho foi acompanhado pelos colaboradores e diretores da empresa. Esta semana, por conta do Dia Mundial sem Tabaco, também foram realizadas duas palestras sobre o tema: uma delas apresentou o Programa de Assistência Intensiva ao Tabagista (PAIT) da Prefeitura de Jundiaí, e foi coordenada pelo médico Carlos Henrique Costa, e a outra abordou a relação entre a saúde da mulher e o tabagismo, e contou com a participação do médico ginecologista Mohamed Ramez Abou Abbas, da Sobam.