A DAE Jundiaí deu início a uma força-tarefa para limpeza de 200 fossas sépticas, em propriedades localizadas na zona rural e em áreas de manancial. O trabalho visa dar o destino correto ao esgoto e proteger o meio ambiente, com foco nas regiões do Corrupira, Fernandes e Rio Acima.
Segundo o chefe da Seção de Transportes da DAE, Pedro Naba, fossas adequadas armazenam esgoto por cerca de seis meses. Entretanto, a maioria não segue os padrões recomendados. “Na maior parte das propriedades as pessoas fazem apenas um buraco que não dá conta do que é produzido”, explica.
Os pedidos de limpeza de fossa são feitos pelo Fale Conosco da DAE, no telefone 0800 133 155. A empresa tem 30 dias para atender a demanda, realizada por três caminhões limpa fossa.
Meio ambiente
As fossas sépticas também vão motivar um estudo de viabilidade, realizado pela equipe da Gerência de Proteção aos Mananciais, para checar se atendem às normas federais. A partir da vistoria, um relatório sobre cada fossa do município será elaborado e as que estiverem em desacordo precisarão passar por uma adequação.
Segundo os fiscais de Proteção aos Mananciais, o sistema individual de esgoto deve ser composto por fossa séptica, filtro e sumidouro. Sua construção deve atender às normas NBR 7229/1993, que trata do projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos, e NBR 13969/1997, que dá diretrizes para unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos, projeto, construção e operação de tanques sépticos.
O cálculo e a execução devem ser feitos por um técnico habilitado pelo Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e o projeto precisa ser previamente aprovado pela DAE.