Esgoto

Estação de Tratamento de Esgoto Jundiaí, operada pela Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ), sob concessão

A coleta e o afastamento de esgoto no município de Jundiaí são realizados pela DAE Jundiaí; já serviço de tratamento de esgoto é feito pela Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ), sob concessão.

Atualmente o sistema de saneamento da cidade é reconhecido como um dos melhores do país, pelo Instituto Trata Brasil – 99,65% da cidade é atendida com redes de água, 98,81% com redes de esgoto e 100% do esgoto coletado é tratado.

Este reconhecimento é resultado de investimentos iniciados com o Cerju (Comitê de Estudos e Recuperação do Rio Jundiaí), uma iniciativa do Governo do Estado, Prefeitura Municipal, DAE, Cetesb e indústrias, em 1984. O objetivo era a despoluição do Rio Jundiaí e, consequentemente, o afastamento de esgoto a céu aberto da malha urbana, por meio de implantação de sistema que impedisse o despejo de esgoto in natura no curso d’água. Nesse período, das quase 50 toneladas de poluição lançadas no Rio Jundiaí, Jundiaí era responsável por 84,8% dessa carga.

As obras para a despoluição iniciaram-se em 1985 e o sistema foi constituído basicamente por coletores tronco, interceptores e emissários ao longo do rio Jundiaí e de seus principais afluentes, como Córrego do Tanque Velho, Guapeva, Colônia, Vila Joana, Guanabara, Primavera e Walquírias, interligados à rede pública coletora do município, somando uma extensão aproximada de 52 quilômetros.

Em meados de 1992, a disponibilidade financeira para o projeto em Jundiaí não permitia a instalação da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto). Por outro lado havia sido contratado o seu projeto executivo referenciado ao processo tecnológico validado pela Cetesb.

A Prefeitura do Município optou por conceder os serviços de tratamento de esgoto a empresas particulares, em troca da construção e operação da Estação de Tratamento. Foram várias discussões e uma audiência pública, em dezembro de 1994, sobre a instalação dessa estação.

Em 1996, a CSJ venceu a concorrência pública para realizar a construção da Estação de Tratamento de Esgoto de Jundiaí (ETE), inaugurada em setembro de 1998.

Depois da construção da ETE, a água resultante do tratamento do esgoto passou a ser lançada ao Rio Jundiaí sem prejuízo ao meio ambiente. No local funciona o sistema de compostagem e o lodo de esgoto é transformado em produto, com registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Este produto, já totalmente higienizado, é aplicado na agricultura de cana-de-açúcar e eucalipto, em projetos localizados em áreas legalmente autorizadas.

Atualmente, 98,23% do município é atendido com coleta, afastamento e tratamento de esgoto. Os outros 2% estão concentrados na zona rural, que começou a ser atendida nos anos de 2012 e 2013, após a inauguração de duas estações de Tratamento de Esgoto (São José e Fernandes).

Com o funcionamento dessas estações, a DAE ampliou o atendimento levando o benefício também à população da zona rural, onde predominavam fossas sépticas.

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